No capítulo de hoje de A Favorita foi claro o exercício de tensão e inteligência do autor e do diretor da trama e sua equipe.
Desde o início com Dodi ultrapassando o limite do "coração de filho de chocadeira" e entregando pai e irmã pra um grupo de homens ameaçadores demais até pra este horário (não que eu acredite nisso) eu já fiquei tenso, ví que a coisa não tava pra brincadeira. Daí vieram as revelações, as agressões e por último uma cena muito interessante:
Aproveitando a arquitetura absurda de São Paulo, Ricardo Waddintong fez tomadas precisas na capital que oprimia Halley, agora conhecedor da sua origem e vacilante em assumir a responsabilidade sobre a verdade que detém, em frente ao prédio da empresa que por direito será sua. Uma cena sóbria em cores, seguindo um padrão (que eu adoro) da novela, o verde com cinza, que traz o ar tenso e sombrio que temos desde o início e já comentei aqui. A direção de fotografia da novela é quase inédita em novelas e a direção de arte e escolha dos cenários de externa sempre foram excelentes. reparem!
Capítulo tenso como esse foram poucos e não bastava só ter os ótimos diálogos, já de praxe quando se trata de A Favorita; o trabalho do autor é potencializado por uma equipe esforçada em se superar. Mesmo porque, tecnicamente falando, so têm a si para superar mesmo.
1 Comment:
Depois que desisti de A Favorita, voltei, mas não perdi o fio da meada. Pedro! Essa novela continua me surpreendendo. E finalmente aceitei a Flora má, principalmente agora que ela anda mais vulnerável.
Mas nada melhor que o Halley (quem diria), e aquela "prostituta sensível" (esqueci o nome dela, ela é o máximo, além de linda; quero ver ela no cinema), e claro, a Flora Diabólica e seus cachinhos dourados e sinistros! rsrs
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