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Mas será que....

Acabei de ver mais um episódio muito inteligente de Studio 60 on The Sunset strip que me trouxe mais uma indagação saliente. Dois personagens brigavam em um avião por que um é executivo da rede que briga pra que cada vez mais entrem na programação caça-níqueis como os reality shows citados no último post e o outro é diretor e produtor executivo de um programa de comédia com conteúdo inteligente e argumentativo. O Executivo-tubarão da rede acusa o diretor-inteligente de ser elitista por acreditar que a população está no mesmo nível de conhecimento das pessoas que se julgam "injetadores" de cultura massiva.

Vale a pena pensar nisso... Até que ponto produtos referenciais de cultura brasileira e rebuscamento (hoje é dia de maria, Cidade dos Homens e tralalala) são justos com uma população heterogênea (mas nem tanto), pesando pra o lado mal alfabetizado brasileiro e podem querer fazer as pessoas que assistem muita televisão adquirir costume por cultura e competir com programas de fácil acesso e pouco esforço por parte do telespectador quase sempre despreparado (vide: Novela das seis com fantasma, Luciana Gimenez, A Tarde é sua e tralalala)?

Eu penso de cá e depois digo o que eu achei!

2 Comments:

Anônimo said...

É até como eu já te disse. A televisão brasileira subestima muito a capacidade de compreensão de seus telespectadores, e então produzem sempre aquele mesmo material rasteiro. Axo que um pequeno salto de qualidade levaria o telespectador brasileiro a exigir podutos melhores, mas eles não dão esse gostinho. Dá raiva!!!!!Enquanto isso fica passando aquelas novelas de Manuel Carlos, que todo mundo diz que é o máximo (apesar de saber que tu gosta das novelas dele).

Pedro Canto said...

Eu gosto das novelas dele, ams que nao se entenda por favor que pagnas da vida é uma delas... pra mim novela tao dispensável como essa so Esperança, alias alguem lembra de esperança...? Italianos? Imigrantes? acho q nao neh...